19/01/2012 16h05 - Atualizado em 19/01/2012 19h36 Advogado diz que saída de Daniel do BBB foi 'injustiça' e pede sua volta

19/01/2012 16h05 - Atualizado em 19/01/2012 19h36

Advogado diz que saída de Daniel do BBB foi 'injustiça' e pede sua volta

Modelo paulista foi eliminado do reality show na segunda-feira.
TV Globo ressalta que não exibiu cenas consideradas polêmicas.

Carolina Lauriano Do G1 RJ
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Wilson Matias (Foto: Carolina Lauriano/G1)O advogado de Daniel, Wilson Matias, durante
entrevista na tarde de quinta no Rio
(Foto: Carolina Lauriano/G1)
O advogado Wilson Matias, que representa o modelo paulista Daniel Echaniz, de 31 anos, disse nesta quinta-feira (19) que foi "uma injustiça" a eliminação de seu cliente da 12ª edição do reality show "Big Brother Brasil" e que trabalha pela volta dele ao programa da TV Globo.
Daniel foi eliminado na segunda-feira. Ele é investigado pela polícia em um inquérito que apura um suposto estupro dentro da casa onde é gravado o reality show, nos estúdios do Projac, na Zona Oeste do Rio.
As declarações do advogado foram dadas em uma entrevista coletiva concedida por ele em um hotel no Rio na tarde desta quinta. "Vim pedir para o povo nos ajudar a fazer com que Daniel volte ao reality show", disse. "Nós queremos que ele volte. E ele também."
Originalmente, estava prevista a presença do próprio Daniel na entrevista. Por volta da 0h30 desta quinta, a TV Globo emitiu nota em que afirmou que Daniel estava liberado para dar declarações. Mas Matias diz que a liberação não chegou às mãos dos advogados e que, por isso, preferiu não levar Daniel à entrevista.
A cena que levou à saída de Daniel do programa ocorreu na madrugada de domingo (15). Após uma festa iniciada na noite de sábado, as câmeras do programa registraram Daniel junto com a estudante gaúcha Monique Amin, 23 anos, sob o edredom, em uma cama. Depois que a cena foi ao ar, passou a circular na internet a versão de que Monique sofreu abuso sexual.
Segundo o advogado de Daniel, Monique não se encontrava em estado de inconsciência em nenhum momento. "Da mesma forma que ele tocou no corpo de Monique, Monique tocou no corpo dele", disse.
Segundo ele, a cena dos dois "não é socialmente inadequada dentro do reality show" e, por isso, na avaliação dele, foi exibida. "Ele foi retirado do programa por uma injustiça", disse.
Matias questiona: "Se fosse o galã, será que ele também seria excluído? Ou será que ele foi excluído por ser descendente de afro? Será que foi racismo?"
Em nota, TV Globo reforça que não exibiu cenas consideradas polêmicasNo início da noite, a Central Globo de Comunicação (CGCom) divulgou a seguinte nota:
"É preciso repetir mais uma vez que, comprovadamente, a TV Globo não exibiu as cenas consideradas polêmicas. As cenas em questão foram exibidas apenas no pay per view e pelas emissoras concorrentes.
Monique e Daniel (Foto: Divulgação/TV Globo)Monique e Daniel (Foto: Divulgação/TV Globo)
Num primeiro momento a situação foi considerada dentro da normalidade. Depois, diante das especulações - inclusive com o questionamento formal de órgãos públicos –, a atitude mais sensata foi o afastamento de Daniel, também para que ele possa formalmente responder às acusações.
Mesmo com Monique afirmando em depoimento que consentiu, ainda está em curso uma apuração, e a permanência dele certamente é inadequada ao programa."
InvestigaçãoO suposto estupro está sendo investigado na 32ª DP (Taquara), na Zona Oeste do Rio. Na tarde de quarta-feira (18), o delegado Antônio Ricardo Nunes informou que uma perícia será feita em material recolhido na casa do reality show "Big Brother Brasil". Além de imagens, serão periciadas calcinha, cueca e roupa de cama.
O delegado quer saber se Monique estava desacordada, sob o edredom. "Se ela estava desacordada, nós entendemos que houve estupro de vulnerável", afirmou o delegado. "Por enquanto, Daniel é ouvido na qualidade de testemunha", afirmou ele na quarta, acrescentando que "neste primeiro momento" não pretender interrogar mais ninguém.
Na entrevista desta quinta, o advogado de Daniel disse que "certamente serão encontrados" vestígios de sêmem. "A cueca é dele, e ele faz o que ele quiser."
O inquérito para apurar o suposto caso de estupro foi aberto na tarde de terça (veja ao lado reportagem do Jornal Nacional).
Depoimentos no Projac
Na terça, o delegado Antônio Ricardo Nunes foi ao Projac e ouviu separadamente os dois, por cerca de uma hora e meia cada um.
Segundo ele, Monique afirmou que não houve sexo entre ela e Daniel. No depoimento, ambos disseram que as carícias foram consentidas e que, apesar da ingestão de bebidas alcoólicas, estavam conscientes. Monique não quis fazer exame de corpo de delito.

A promotora Cristiane Monnerat, responsável por acompanhar o caso, afirmou, na tarde de terça, que só vai falar após a conclusão do inquérito. "A ação penal é incondicionada. Para que seja confirmado o estupro tem que se comprovar que ela tinha total e plena incapacidade para oferecer resistência", disse a promotora, ressaltando que ainda não viu as imagens


Fonte : G1 Portal de noticias da  globo
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