TST determina que grevistas dos Correios voltem ao trabalho


           Greve da categoria termina no país após 17 dias de paralisação.
           Tribunal também determinou que reajuste à categoria de 6,5%.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou nesta quinta-feira (27) o fim da greve dos funcionários dos Correios, que devem voltar ao trabalho a partir desta sexta-feira (28). A decisão foi tomada durante julgamento do dissídio coletivo da categoria, em Brasília.
Por unanimidade, o tribunal ainda determinou reajuste salarial de 6,5% aos empregados da estatal, retroativo a 1º de agosto. O índice supera os 5,2% oferecidos pelos Correios, que cobriria apenas a inflação dos últimos 12 meses.
A demanda inicial da categoria era por reajuste de 43,7%, índice que, segundo o sindicato, compensaria perdas com a inflação dos últimos anos. Além disso, os trabalhadores pediam aumento linear de R$ 200, entre outras exigências.
O índice de 6,5% também será aplicado para reajustar benefícios recebidos pelos funcionários, como vale-refeição, vale-alimentação e auxílio pago no caso de dependentes que necessitem de cuidados especiais.
Reposição
O tribunal determinou ainda que os dias parados sejam compensados pelos trabalhadores nos próximos seis meses, sem o desconto nos salários.

O secretário-geral da Fentect, federação sindical que representa os trabalhadores dos Correios, Edson Dorta, disse que o reajuste determinado pelo TST é “muito baixo” e não compensa as perdas que a categoria teve com a inflação.
Ele informou que os trabalhadores serão consultados sobre a determinação do TST de voltar ao trabalho em assembléias que devem ocorrer até esta sexta.
O não cumprimento da decisão pode levar cada sindicato da categoria a uma multa diária de R$ 20 mil.   O vice-presidente Jurídico dos Correios, Jefferson Carús Guedes, informou que a empresa vai “se esforçar” para cumprir a ordem de reajuste de 6,5%. O impacto da aplicação do índice será de R$ 602 milhões ao ano.
Segundo os Correios, foram entregues 89,8% de um total de 191 milhões de cartas que chegaram às agências desde o início da greve. Será necessário um dia de trabalho para normalizar as entregas.
Fonte:G1

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