Confrontos entre forças de segurança e rebeldes mataram mais de 100.
Retirada do Exército é o primeiro passo para tentativa de trégua.
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A poucas horas de expirar o prazo dado àSíria para que retire suas tropas e armas pesadas das cidades, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez nesta segunda-feira (9) um último apelo ao governo de Damasco para cessar os ataques contra civis.
"O secretário-geral pede que o governo sírio ponha imediatamente fim às ações militares contra civis e que respeite os compromissos assumidos junto ao emissário especial (da ONU e da Liga Árabe) Kofi Annan", declarou o porta-voz da ONU Martin Nesiriky.
O plano de saída da crise apresentado pelo ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan, que Damasco aceitou no dia 2 de abril, prevê que o Exército se retire na manhã desta terça-feira das cidades, para permitir o fim das hostilidades em 48 horas.
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Mas o regime sírio passou a exigir agora que a oposição se comprometa por escrito a deter toda a forma de violência antes de retirar as tropas.
Ban Ki-moon "lamentou enormemente" os disparos efetuados a partir da Síria contra campos de refugiados do país na Turquia e no Líbano ocorridos nesta segunda.
Um cinegrafista libanês morreu na fronteira sírio-libanesa "vítima de tiros disparos pelo Exército sírio", segundo o canal privado Al-Jadeed, para o qual trabalhava.
Mais de 100 pessoas, na maioria civis, morreram vítimas de confrontos, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Dois refugiados da Síria e um tradutor turco ficaram feridos por tiros provenientes da Síria em um campo de refugiados em território turco, de acordo com autoridades turcas, o que gerou uma forte resposta do governo de Ancara.
A violência demonstra que o plano de paz mediado pelo enviado internacional Kofi Annan e inicialmente aceito pelos dois lados está sob risco.
Confrontos
O Exército da Síria lançou vários ataques nas fronteiras com os vizinhos Turquia e Líbano. Fato raro desde a eclosão da revolta, em meados de março de 2011, os helicópteros do Exército sírio bombardearam durante a noite Kafarzita, uma cidade da província de Hama, no centro do país, onde ocorrem confrontos entre o Exército e rebeldes, segundo o observatório.
Antes, na cidade vizinha de Latamna, pelo menos 35 civis, na maioria mulheres e crianças, morreram nos bombardeios do Exército sírio, de acordo com a organização.
O Exército da Síria lançou vários ataques nas fronteiras com os vizinhos Turquia e Líbano. Fato raro desde a eclosão da revolta, em meados de março de 2011, os helicópteros do Exército sírio bombardearam durante a noite Kafarzita, uma cidade da província de Hama, no centro do país, onde ocorrem confrontos entre o Exército e rebeldes, segundo o observatório.
Antes, na cidade vizinha de Latamna, pelo menos 35 civis, na maioria mulheres e crianças, morreram nos bombardeios do Exército sírio, de acordo com a organização.
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